domingo, 30 de novembro de 2008

PREVISÃO METEOROLÓGICA - DOMINGO

sábado, 29 de novembro de 2008

PREVISÃO METEOROLÓGICA - SÁBADO

NOMEAÇÕES FPF - ÁRBITROS E OBSERVADORES AFE

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

ARTIGO DE OPINIÃO DE JOSÉ GUERRA (7)

ENTREVISTAS RÁPIDAS

Quase todas as semanas ouvimos declarações de treinadores a queixarem-se da arbitragem, normalmente acontece sempre que os resultados não satisfazem as pretensões desses responsáveis. Hoje, essas declarações têm uma maior visibilidade até porque a chamada "entrevista rápida", após o jogo, é ideal para justificar o insucesso da equipa, servindo as desculpas para acalmar os adeptos e, na maior parte das vezes, colocá-los contra o árbitro já que é aquele que não tem espaço nem ninguém que o defenda. O requinte chegou ao extremo de serem os próprios ex-árbitros, agora comentadores e fazedores de opinião, a escamotear os pressupostos "erros" da arbitragem.
Mas, voltando aos comentários e desculpas dos treinadores, podemos concluir, ao ler os textos de José Sampaio, escritos em 1967, que são quase tão antigas como o próprio futebol.

Com a devida vénia, sobre o assunto José Sampaio escrevia nessa altura:

«Não sabemos se os treinadores portugueses (ou ao serviço de equipas portuguesas) supõem que nos dão uma grande novidade quando, publicamente, nas pequenas entrevistas que se fazem após os jogos, desancam o nível da arbitragem nacional.
De resto, o clima em que está a viver a arbitragem é de tal forma ostensivo que nem o mais humilde dos adeptos do futebol – aquele que lá vai “quando o rei faz anos” – ignora que, de facto, são cada vez mais frequentes os lapsos atribuíveis à arbitragem e que esse clima é nefasto para o futebol português».

Reforço que, apesar do texto parecer actual, de 2008, ele foi escrito há praticamente 40 anos, em 1967. José Sampaio dizia ainda:

«...De qualquer forma, é igualmente necessário que o homem que, domingo a domingo, protesta na sua bancada contra os erros de arbitragem não continue, inconscientemente, a ser um “pau mandado” de opiniões alheias bastante suspeitas. Realmente “pomos o preto no branco” denunciando as campanhas que se têm desenvolvido contra a arbitragem, excitando lamentavelmente a opinião pública afecta a esses clubes. E temos agora que denunciar a deplorável moda que se instalou no nosso meio com os treinadores a afazer, no final de cada encontro uma critica desapiedada à decisões do árbitro. Quando a sua equipa perde claro, já que quando ganha está tudo muito bem. (...)

Mas é muito mais triste que, neste estado de coisas, certos treinadores esqueçam quanto à sua posição o mau exemplo disciplinar que fornecem aos seus pupilos acusando publicamente um homem que finalmente é a autoridade do jogo...se eles pretendem dessa forma desculpar os insucessos das suas equipas que se desenganem. Apesar das paixões desbragadas e dos raciocínios precipitados, os seguidores de uma determinada equipa acabam sempre por vislumbrar as verdadeiras razões dos seus insucessos...»

Pois é! Já em 1967 a critica, muitas vezes exagerada, ao trabalho dos árbitros por parte dos treinadores no final dos jogos era discutida, assim como nos dias de hoje já que os pressupostos se mantiveram inalterados. O futebol vive da emoção e muitas vezes esta sobrepõe-se, no imediato, à razão que, no entanto, prevalece mais tarde ou mais cedo e aí os bons treinadores ficam e os maus, por mais que atirem culpas a terceiros, saem. Ontem como hoje.

JOSE GUERRA

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

PARA MAIS TARDE RECORDAR...(1)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

NOMEAÇÕES AFE DE 29 A 30/11/2008

terça-feira, 25 de novembro de 2008

HUGO QUINTINO NO TORNEIO "MANUEL QUARESMA" SUB-16

Hugo Quintino, António Fernandes, Ricardo Ferreira e João Marques representaram a arbitragem éborense nos dias 14, 15 e 16 de Novembro no Torneio Manuel Quaresma no qual participaram as Selecções Distritais de Beja, Algarve e Lisboa.
Este torneio teve lugar em Monte Gordo, concelho de Vila Real de Santo António.
Hugo Quintino e a sua equipa de arbitragem apitaram AF ALGARVE vs. AF LISBOA, A.F ALGARVE vs. AF BEJA e AF LISBOA vs. AF BEJA. Em baixo ficam algumas fotos que o proprio Hugo fez chegar até mim, o qual eu agradeço.
Muitos Obrigado!!!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

ALGUMAS FOTOS DO FIM DE SEMANA DE 22 A 23/11/2008

RICARDO SOUSA/CARLOS VILELAS (JUVENTUDE VS. S.L. ÉVORA - INFANTIS)
ANTONIO FERNANDES/RICARDO FERREIRA/GONÇALO MENDES (CABRELA VS. VALENÇAS - SENIORES)
NELSON DIAS/JOSE CANAVERDE/FABIO CASADINHO (SP. VIANA VS. PORTEL - SENIORES)

RESULTADOS DA DIVISÃO DE HONRA

- 7ª Jornada (23/11/2008 ás 15:00h);

  • MONTEMOR 2 - 0 BORBENSE
  • BENCATEÇENSE 1 - 0 CALIPOLENSE
  • ARCOENSE 0 - 2 V. NOVAS
  • ALANDROALENSE 1 - 2 ESCOURALENSE
  • ORIOLENSES 2 - 0 REDONDENSE
  • SP. VIANA 0 - 0 PORTEL
  • ARRAIOLENSE 0 - 1 MT. TRIGO

RESULTADOS DA 1ª DIVISÃO - SERIE A

- 7ª Jornada (23/11/2008 ás 15:00h);
  • B. ST. ANTONIO 4 - 0 SANT. CAMPO
  • OUTEIRO 1 - 6 F. CORTIÇO
  • LUSO MORENSE 1 - 1 CANAVIAIS
  • ALCAÇOVENSE 0 - 4 GIESTERA
  • CABRELA 0 - 2 VALENÇAS
  • FOLGA: BROTENSE

RESULTADOS DA 1ª DIVISÃO - SERIE B

- 7ª Jornada (22/11/2008 ás 15:00h);
  • RIO MOINHOS 4 - 0 AMIEIRA
  • ALDEENSE 1 - 0 AZARUJENSE
  • SANT. MAIOR 1 - 0 ROSARIO
  • S. ROMÃO 2 - 0 S. MANÇOS
  • CORVAL 2 - 1 VERA CRUZ
  • PEROLIVENSE 0 - 0 ESTREMOZ

sábado, 22 de novembro de 2008

ARTIGO DE OPINIÃO DE JOSÉ GUERRA (6)

PENALTIS QUE PARECEM SER!

Esta semana abordo um tema sistematicamente reincidente, ou seja, a marcação dos penalties por parte dos árbitros, que tanta polémica gera. Baseio-me, para estas breves palavras, num artigo que publiquei, com o mesmo título, na rubrica "Quase nada é novo no Futebol" do jornal Diário do Sul, em 28 de Novembro de 2005, em que analisei e reflecti sobre as palavras de Melo Costa.
Melo Costa escrevia em 1970 que "Mais vale andar no mar alto que ser árbitro...”. E escrevia esta frase num artigo em que se concentrava num penalty assinalado pelo árbitro, que afinal não tinha sido, na realidade, grande penalidade.
Na ultima semana muito se falou sobre os penalties não assinalados pelo árbitro Bruno Paixão no jogo entre o Sporting e o Porto.
Esta situação em que o árbitro fica exposto à opinião e ao erro não é de ontem, nem de hoje. É e será de sempre. O erro existirá sempre no futebol e haverá sempre um homem que vai ouvir "das boas" sobre o erro que comete. Voltemos ao artigo de Melo Costa, do qual quero deixar-vos alguns trechos, não sem antes destacar dois aspectos que merecem reflexão. O primeiro prende-se com a denuncia do erro do árbitro, esse que é, nos dias de hoje, corrente em todos os comentários aos jogos de futebol mas que no artigo de Melo Costa é claro que se aponta o erro como erro que é e não divagar e explorar este aspecto ao gosto das tendências gerais dos leitores ou adeptos dos clubes. O segundo aspecto que julgo merecer o destaque é a consideração que Melo Costa tem pela figura do árbitro enquanto pessoa, destacando, no caso, a honestidade de António Amara, o árbitro visado, ao contrário dos dias de hoje onde se atacam tudo e todos com acusações de desonestidade. Chega mesmo a enfatizar este aspecto dizendo "não será brilhante mas é - e quanto vale isso? - estruturalmente honesto.
”O árbitro tem de ser visto como pessoa honesta e, como tal, erra como erram todos os seres humanos. Melo Costa dignifica, na sua época, a missão de quem comunica.
Mais vale andar no mar alto que ser árbitro de futebol
MELO E COSTA
«Não sabemos qual dos atributos será mais necessário para se ser Árbitro neste mundo de Cristo, porque ser Árbitro com conhecimento integral da sua função e das suas consequências é algo que transcende o trivial. E preciso muita coragem ou muito optimismo na melhoria cívica das gentes, muito amor à causa ou muita consciência quanto ao calvário que o espera.
O Árbitro é juiz, julgado por milhares de pessoas das quais não se pode esperar contemporização nem qualquer anunciado de atenuantes. E contudo ele é a figura central do jogo e sem a qual o próprio jogo não poderá subsistir.
Futebol sem árbitro é ideia tão peregrina e utópica como jogar sem balizas. Ele é parte integrante do próprio jogo. Contudo, como ele tem de fazer ouvidos de mercador, como ele tem de fazer figuras de cobarde, como ele tem de se revestir duma paciência que é só apanágio dos santos! É juiz que erra - como podem errar todos os juízes - mas o erro faz parte da nossa própria condição humana e o Árbitro, acreditem!, é um homem! Ele é juiz mas o juiz que tem de julgar no acto e sem hesitações - é aplicação da lei, que tem de conhecer a fundo, disparada na prática, com a velocidade dum cérebro electrónico.
E não será de admirar que o Árbitro erre? Porque tantos impropérios, tantos palavrões e tantas atitudes que, ao final da tarde, no remanso do nosso quarto, tranquilo e silencioso, nos fazem sentir, quando os rememoramos, os ridículos e impróprios da nossa condição?
No Leixões - Sporting, António Amaro, por causa do "penalty" que considerou, ouviu das "boas e bonitas"... Em nosso entender errou. Para muitos, não somente errou como, e principalmente, lesou, de má-fé, a equipa. O Árbitro Conimbricense pode ser juiz de alta craveira em crer, até que lhe falta aquele "quid" que distingue os génios, os juízes excepcionais daqueles que reconhecidamente bons são só bons.
Mas há um factor que António Amara parece trazer estampado no rosto - e esse é o da sua honestidade. Sempre que o vimos actuar, sempre que lhe apontamos reparos - e tantas vezes o fizemos já... - só nos forneceu motivos para mais e mais consolidar a nossa impressão de que, errando, errou convencido que julgou bem, que julgou como devia, face à aplicação das leis e da sua consciência. Não será brilhante mas é - e quanto vale isso? - estruturalmente honesto. (...)
Manter a serenidade quando o vulcão está sob os pés, manter a lucidez ante toda a casta de provocações, julgar como clarividência e precisão quando os próprios intervenientes tudo fazem para provocar a confusão e atenuar ou agravar as actos, cumprem as circunstancias que lhes interessam, fazer-se ouvir e não ouvir a linguagem desbragada que se atira lá para dentro, ter de ver tudo e não ver os paroxismos dos assistentes excitados, correr quilómetros, bufar a um apito e quase sempre ter a crítica a cair-lhe em cima e, mesmo assim, ser árbitro e teimar em ser árbitro é qualquer coisa que nos escapa à recepção. Nós, porém, somos dos que dizemos que "mais vale andar no mar alto que ser Árbitro de futebol, neste mundo"... »
JOSE GUERRA

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

NOMEAÇÕES FPF - ÁRBITROS E OBSERVADORES AFE