A MAIS QUE MERECIDA HOMENAGEM!!!
Assim sendo, e no mesmo dia que a época desportiva termina na Europa Central e da Europa do Sul, o "Apito de Lata" deixa a sua mais sincera homenagem e gratidão em nome de todos os árbitros.
EIS AS CORES DA NOVA COLECÇÃO
Bom torneio Rabasqueira!!!
Realizou-se no passado dia 05 de Junho a Assembleia Geral do NAFZM comvista à eleição dos corpos gerentes para o biénio 2008-2010. Depois de um discurso de apelo à união, camaradagem e trabalho, não só dos corpos gerentes, como de todos os associados do Núcleo, o futuro Presidente da Direcção, Sr. João Romão, aceitou encabeçar a nova lista, que promete empenhar-se ao máximo para elevar o bom nome do NAFZM. A nova lista tomará posse na última semana de Julho, de acordo com os estatutos do NAFZM. Um dos associados fez ainda um discurso de louvor ao actual Presidente, Sr. Sérgio Padeiro, pela total dedicação e empenho no cargo que foi imediatamente aplaudido pela totalidade dos presentes. Apelou-se ainda à participação activa de todos os associados em actividades do NAFZM, como sejam as sessões de debate/reciclagem que se espera funcionaram de forma adequada a partir da próxima época desportiva.Lista para o Biénio 2008-2010
Assembleia-geral
José Violante Guerra, 67 anos, natural de Benavila, concelho de Avis, jogou futebol nos seus tempos de juventude, tendo passado pelo Benavilense e pelo Alferrarede (60-61) da 1ª Divisão Distrital de Santarém. Em virtude de ter sido transferido para Évora, deixou de poder praticar futebol abandonado assim os campos inclusivé como espectador. Porém surgiu um vazio, provocado até pela revolta e cançasso que sentia por ter chamado aos árbitros e gritado injúrias durante os seus 15 anos de carreira como futebolista. Foi então que a arbitragem falou mais alto. Em 1965, ao ter conhecimento, através de um jornal, da abertura de cursos para árbitros de futebol (Évora), resolveu inscrever-se e frequentá-lo desde a 1ª aula, considerando, ainda hoje, que foi a melhor decisão da sua vida, já que lhe proporcionou a coisa mais bela qu
e teve a oportunidade de aprender. Apaixonado por esta actividade, começou a sua carreira nesse mesmo ano como árbitro tendo sido o segundo árbitro do concelho de Aviz, a atingir os nacionais (década 60-70), sendo porém o único a estar presente em jogos da 1ª Divisão como fiscal de linha. Em 1978 arruma o apito mas a sua carreira não termina aqui. Após 1978, com o Curso de Observador de Futebol, exerce por mais quatro épocas estas funções.
de nestas situações. Como é possuidor de artigos de jornais (quase 12.000) que colecciona desde 1940, e aos quais recorre com frequência para moderar estas discussões teimosas, lembrou-se de criar uma colectânea sobre o futebol, e em particular sobre a arbitragem. Este trabalho foi, no entanto, iniciado por capricho e com o objectivo de ficar para os seus netos, tendo, inclusivé, no início sido feitos apenas os dois exemplares correspondentes ao número de netos que tem. Hoje entende-se a razão pela qual este capricho não ficou por aqui. O interesse foi de tal ordem que os seus primeiros trabalhos integram actualmente espólios como o do Museu do desporto em Lisboa, Museu Candido de Oliveira em Fronteira, Museus da Câmara Municipal de Aviz e de Évora, assim como a Bibioteca da APAF, entidade pela qual foi distinguido com a oferta do Medalhão de Honra desta Associação. José Guerra é hoje um homem feliz e com a noção de dever cumprido. Nunca mais parou e apresenta agora a sua última aventura, a "Enciclopédia Euro'2004", sobre o Campeonato da Europa que este ano se realizou em Portugal. Consiste na recolha de toda a informação publicada entre 2 de Maio e 15 de Julho na imprensa e foi já apelidada por alguns orgãos de comunicação social como um trabalho hercúleo e de peso com quatro mil páginas, 28 quilos e 1,68 kms de papel. Distribuída por oito volumes, onde constam as notícias e comentários de jornalistas, dirigentes, comentadores e treinadores desde o dia 02 de Maio até 15 de Julho, período
de duração do Euro 2004.Também este último trabalho não foi feito com objectivos comerciais, mas sim como forma de ocupar os tempos livres, levando a horas e horas de trabalho simultâneo com prazer.Para terminar, José Guerra faz questão de referir e agradecer a todos os que o tem apoiado, desde amigos e colegas, empresas e organizações, assim como, à comunicação social que tem ajudado a dar a conhecer e a reconhecer este seu esforço.