quarta-feira, 12 de setembro de 2007

LIGA DISSE AOS ÁRBITROS QUE XISTRA ERROU

A Comissão de Arbitragem (CA) da Liga tem duas versões, contraditórias, da análise à polémica desencadeada pelo livre-indirecto que decidiu o FC Porto-Sporting da penúltima jornada. A discussão da decisão do árbitro Pedro Proença, que puniu assim um atraso de Polga para Stojkovic, teve como termo de comparação um lance semelhante, do Sporting-Belenenses, que Carlos Xistra optou por não punir. Perante a variedade de leituras da lei do jogo que se seguiram ao clássico, a CA, presidida por Vítor Pereira, decidiu, a 4 de Setembro, tornar público um “esclarecimento técnico” em que conclui que, “se um defensor efectua um pontapé que leve a bola no sentido da linha de baliza, seja esse pontapé um corte ou um passe, pode ser punido com pontapé livre-indirecto, no caso de o guarda-redes tocar a bola com as mãos”. Ao dizer que “pode” ser assim, a CA legitima a actuação de ambos os juízes. No entanto, contradiz-se num “esclarecimento interno” posterior. A 8 de Setembro, e porque vários árbitros, assistentes e observadores continuavam a reclamar uma explicação mais clara, a CA remeteu-lhes novo documento, este “exclusivamente de cariz interno” e que não deixa margem para dúvidas: “Mesmo admitindo outras interpretações, mas sendo absolutamente explícita e taxativa, é entendimento da CA que os lances ocorridos nos jogos FC Porto-Sporting e Sporting-Belenenses deveriam ter sido ambos sancionados com pontapé livre-indirecto”. Ou seja, Proença decidiu bem e Xistra devia ter mandado marcar o livre. Escreveu a Comissão de Arbitragem.

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