RACIOCINAR TAMBÉM SE APRENDE
Tomar a melhor decisão em situações de grande "stress" – o que é, senão isto, a vida de um árbitro? A jogada desenrola-se, um atleta cai, e um eco ensurdecedor soa no estádio. O que fazer? Apitar? Não apitar? A decisão tem de ser tomada em décimas de segundo, e às vezes (muitas) não é a melhor opção a vingar. Cai o Carmo e a Trindade, o árbitro pode até ser crucificado em praça pública – sobretudo quando erra muitas vezes para o mesmo lado…
Precisamente um dos grandes objectivos deste estágio que hoje termina no Alfeite – e cujos exercícios O JOGO acompanhou a par e passo – foi o de tentar contribuir para uma evolução mental dos árbitros nas situações de tomadas de decisão. Na quarta-feira, por exemplo, a comitiva rumou à Escola de Fuzileiros, passando toda a parte da tarde a efectuar os chamados exercícios de “TPL – Tarefa Prática de Liderança”. Divididos em grupos, aos árbitros era proposto um problema/enigma que tinha de ser resolvido num determinado espaço de tempo – curto. Era visível a animação geral… e o empenho. E, tal como no relvado, se umas vezes eram tomadas as melhores soluções, noutras… nem tanto. “Aqui, têm de conseguir raciocinar em momentos de 'stress', ter alguma lucidez nessas situações”, apontava o capitão-tenente Sameiro Matias, mais tarde corroborado pelo comandante Pires Carmona: “Nos jogos, os árbitros têm uma fracção de segundo para decidir. Aqui, aprendem também a fazê-lo. É que esse jogo mental também se treina…” Outros itens privilegiados nos exercícios feitos durante a semana foram, por exemplo, o aperfeiçoamento da capacidade de liderança ou do espírito de grupo.
"Não deixem o bidão explodir!"
Um dos exercícios constava do seguinte: era proposto aos árbitros o transporte de um bidão “radioactivo”, de um local para outro, sem que lhe pudessem tocar ou deixar cair (senão “explodia”). Tinham de estar a dois metros dele e só podiam utilizar, como material de apoio, duas cordas e/ou tábuas.Este era o desafio, com uma recomendação final: “Agora desenrasquem-se!” A solução seria envolver o bidão com as duas cordas e, com quatro árbitros a segurar cada uma das quatro pontas, conseguir elevá-lo e transportá-lo.A verdade é que quase ninguém conseguiu…
Precisamente um dos grandes objectivos deste estágio que hoje termina no Alfeite – e cujos exercícios O JOGO acompanhou a par e passo – foi o de tentar contribuir para uma evolução mental dos árbitros nas situações de tomadas de decisão. Na quarta-feira, por exemplo, a comitiva rumou à Escola de Fuzileiros, passando toda a parte da tarde a efectuar os chamados exercícios de “TPL – Tarefa Prática de Liderança”. Divididos em grupos, aos árbitros era proposto um problema/enigma que tinha de ser resolvido num determinado espaço de tempo – curto. Era visível a animação geral… e o empenho. E, tal como no relvado, se umas vezes eram tomadas as melhores soluções, noutras… nem tanto. “Aqui, têm de conseguir raciocinar em momentos de 'stress', ter alguma lucidez nessas situações”, apontava o capitão-tenente Sameiro Matias, mais tarde corroborado pelo comandante Pires Carmona: “Nos jogos, os árbitros têm uma fracção de segundo para decidir. Aqui, aprendem também a fazê-lo. É que esse jogo mental também se treina…” Outros itens privilegiados nos exercícios feitos durante a semana foram, por exemplo, o aperfeiçoamento da capacidade de liderança ou do espírito de grupo.
"Não deixem o bidão explodir!"
Um dos exercícios constava do seguinte: era proposto aos árbitros o transporte de um bidão “radioactivo”, de um local para outro, sem que lhe pudessem tocar ou deixar cair (senão “explodia”). Tinham de estar a dois metros dele e só podiam utilizar, como material de apoio, duas cordas e/ou tábuas.Este era o desafio, com uma recomendação final: “Agora desenrasquem-se!” A solução seria envolver o bidão com as duas cordas e, com quatro árbitros a segurar cada uma das quatro pontas, conseguir elevá-lo e transportá-lo.A verdade é que quase ninguém conseguiu…
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial