quarta-feira, 13 de junho de 2007

RICARDO PINHO FOI O MELHOR ÁRBITRO DO DISTRITO DE AVEIRO

Ricardo Pinho entrou no mundo da arbitragem aos 18 anos de idade, ali permanecendo há oito anos. “Sou adepto do futebol, mas como jogador não tinha grande qualidade. Conheci, então, um árbitro assistente que, actualmente, está na Liga, Marcílio Pinto, que me deu algumas indicações tirei o curso e daí para a frente dediquei-me à arbitragem”.De árbitro assistente… ao quadro nacionalEntrou nos quadros da Associação de Futebol de Aveiro como árbitro assistente, sucessivamente de Jorge Pinho, André Portal e Sérgio Silva. Há quatro anos, Ricardo Pinho decidiu deixar de ser árbitro assistente e formar a sua própria equipa. Como assistentes conta com João Cabo, que o acompanha desde a entrada na arbitragem, e Eduardo Bastos, o seu parceiro como assistente da equipa chefiada por Sérgio Silva. Com a desistência deste árbitro, Eduardo Bastos passou a ser o segundo assistente da equipa chefiada por Ricardo Pinho que conta ainda com um terceiro, um jovem com 16 anos de idade, Bruno Pinheiro.Chegar aos quadros nacionais da arbitragem era um objectivo que Ricardo Pinho perseguia. Por isso, há três anos que vinha a preparar-se afincadamente para tentar subir de divisão. “O primeiro e o segundo anos foram para ganhar experiência como chefe de equipa. No ano passado, apostei, mas fiquei em quarto lugar. Esta época voltei a apostar e consegui os meus objectivos”.
"Tentar dar o máximo"
Quando fala em apostar, Ricardo Pinho que, profissionalmente, é técnico de distribuição postal, diz que “é tentar treinar o máximo, ir às formações para estar sempre actualizado”. Assim, embora durante o dia esteja absorvido pela actividade profissional, duas a três vezes por semana treina entre uma hora e meia a duas horas a componente física, enquanto à sexta-feira faz a preparação teórica no Núcleo de Árbitros de S. João da Madeira, onde desempenha as funções de vogal da direcção.Aos 27 anos de idade, Ricardo Pinho admite que “um ou outro clube exerce pressão sobre este ou aquele árbitro, mesmo quando dizem apenas para não os prejudicarmos, embora saibamos que a intenção é ganhar. Este ano, não a senti, talvez por já ter uma imagem criada e até porque sou insensível a isso”.Não é fácil ser árbitroPor outro lado, não acredita que haja proteccionismo a este ou aquele árbitro. “Hoje em dia, um árbitro tem de possuir qualidade e saber. Há testes escritos e físicos que nos obrigam a estar bem preparados e actualizados. Depois há as observações em campo e, todos estes factores, em conjunto, ditam a nossa classificação”.Por outro lado, afirma sem pruridos que “não é fácil ser árbitro. Custa muito ouvir nomes e insultos, andar ao sol e à chuva, mas quem corre por gosto não cansa. Tenho sido bem tratado em todo o lado, procuro deixar uma boa imagem, de seriedade e de competência, nos locais por onde passo”.
"Objectivo claro será assegurar a manutenção"
Na estreia na terceira categoria nacional da arbitragem, o objectivo primeiro de Ricardo Pinho é claro. “O principal objectivo é a manutenção. Contudo, vou dar, como sempre, o meu melhor e se vier mais alguma coisa será bem-vinda, mas se não acontecer, a manutenção já seria óptimo”. Questionado se não pensa em chegar ao topo da arbitragem nacional, Ricardo Pinho diz que “neste momento, quero apenas subir um degrau de cada vez. Todos sonhamos com isso, mas vamos com calma”.Na próxima época, Ricardo Pinho formará equipa com os actuais assistentes, porque, justifica, “se trabalhámos os quatro todo o ano, é justo que os três assistentes continuem a fazer parte da minha equipa. Aliás, esta subida não é só minha, também é deles”.Grato e, naturalmente, feliz com a promoção, Ricardo Pinho agradece aos seus três assistentes “e a todos os que me ajudaram, ao Núcleo de Árbitros de S. João da Madeira, nas pessoas do Augusto Costa, Jorge Saramago e Joaquim Pinheiro, por todo o apoio que me deu.

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