ARBITRAGEM ALGARVIA PERDE REPRESENTATIVIDADE A NIVEL NACIONAL
A arbitragem algarvia, no rescaldo à temporada 2006/2007, viveu, senão a mais negra, pelo menos uma das mais nebulosas fases da sua história.
Do Regional para o Nacional não caminha nenhum árbitro e, com a descida de Nuno Almeida à 2ª Categoria Nacional, o Algarve deixa de estar representado na Liga Profissional. As penalizações são muitas, registando-se, no que aos árbitros diz respeito, três descidas e apenas uma promoção, a de Paulo Filipe da 3ª à 2ª Categoria, de resto um regresso do juiz de Portimão a um patamar onde já militou há quatro épocas. Nos árbitros assistentes, vulgarmente conhecidos como fiscais de linha, Filipe Pereira, o único algarvio na Liga, também desceu. Quanto aos observadores da 2ª Categoria, as ascensões de Natálio Silva e Andrelino Pena não compensam as despromoções de José Augusto Almeida, Fernando Mendes e Manuel Montes. Convidado a fazer um balanço à época, o presidente do Conselho de Arbitragem António Coelho Matos não conseguiu esconder o seu desencanto, sendo notória a falta de palavras para explicar o sucedido. «O Algarve tem bons árbitros e, quem acompanha regularmente os jogos na televisão, apreciou que o nosso árbitro Nuno Almeida não teve desempenhos que justificassem esta descida. Houve mais e piores arbitragens de outros que não o nosso árbitro». «A única explicação que encontro não tem nada a ver com a qualidade dos nossos árbitros, mas muito provavelmente com a conjuntura nacional em termos económicos e que já atingiu o futebol», acrescentou António Matos, em entrevista ao «barlavento». «A situação geográfica da nossa região não favorece os árbitros. Quer queiramos quer não, é acima do Tejo que está a maior força e, para chegar ou sair do Algarve, há um espaço grande a percorrer, o que aumenta os custos. Se a carga financeira puder ser aliviada, acredito que esta seja uma boa opção, reduzir custos a partir do Algarve», acrescentou o líder da arbitragem algarvia, lembrando que o trabalho desenvolvido junto da arbitragem na região «é igual ao empenhamento das demais associações», por isso, avança, «sentimo-nos prejudicados com estes resultados».Se a nível nacional o Algarve deu um passo atrás, no que concerne ao regional as nuvens continuam negras. João Valentim, o primeiro classificado, não atingiu os mínimos para ascender ao nacional, Sérgio Piscarreta, o suplente, não entrou em nenhuma das vagas e, no futsal, Ruben Guerreiro, 14º nas provas, aguarda por vaga para integrar o quadro nacional. A finalizar, Jorge Nunes, primeiro nos árbitros assistentes, vai continuar no regional.
Do Regional para o Nacional não caminha nenhum árbitro e, com a descida de Nuno Almeida à 2ª Categoria Nacional, o Algarve deixa de estar representado na Liga Profissional. As penalizações são muitas, registando-se, no que aos árbitros diz respeito, três descidas e apenas uma promoção, a de Paulo Filipe da 3ª à 2ª Categoria, de resto um regresso do juiz de Portimão a um patamar onde já militou há quatro épocas. Nos árbitros assistentes, vulgarmente conhecidos como fiscais de linha, Filipe Pereira, o único algarvio na Liga, também desceu. Quanto aos observadores da 2ª Categoria, as ascensões de Natálio Silva e Andrelino Pena não compensam as despromoções de José Augusto Almeida, Fernando Mendes e Manuel Montes. Convidado a fazer um balanço à época, o presidente do Conselho de Arbitragem António Coelho Matos não conseguiu esconder o seu desencanto, sendo notória a falta de palavras para explicar o sucedido. «O Algarve tem bons árbitros e, quem acompanha regularmente os jogos na televisão, apreciou que o nosso árbitro Nuno Almeida não teve desempenhos que justificassem esta descida. Houve mais e piores arbitragens de outros que não o nosso árbitro». «A única explicação que encontro não tem nada a ver com a qualidade dos nossos árbitros, mas muito provavelmente com a conjuntura nacional em termos económicos e que já atingiu o futebol», acrescentou António Matos, em entrevista ao «barlavento». «A situação geográfica da nossa região não favorece os árbitros. Quer queiramos quer não, é acima do Tejo que está a maior força e, para chegar ou sair do Algarve, há um espaço grande a percorrer, o que aumenta os custos. Se a carga financeira puder ser aliviada, acredito que esta seja uma boa opção, reduzir custos a partir do Algarve», acrescentou o líder da arbitragem algarvia, lembrando que o trabalho desenvolvido junto da arbitragem na região «é igual ao empenhamento das demais associações», por isso, avança, «sentimo-nos prejudicados com estes resultados».Se a nível nacional o Algarve deu um passo atrás, no que concerne ao regional as nuvens continuam negras. João Valentim, o primeiro classificado, não atingiu os mínimos para ascender ao nacional, Sérgio Piscarreta, o suplente, não entrou em nenhuma das vagas e, no futsal, Ruben Guerreiro, 14º nas provas, aguarda por vaga para integrar o quadro nacional. A finalizar, Jorge Nunes, primeiro nos árbitros assistentes, vai continuar no regional.
2 Comentários:
São dois conselhos de arbitragem que perdem força a olhos vistos. Porquê ? Não me perguntem. Esta, é de facto, a grande realidade.
Deixo aqui o desafio aos entendidos na matéria para que me expliquem os motivos desta perda de influencias, neste caso do Cons. de Arbitragem de Évora.
Obrigado.
Algarve, Beja e Évora.
Outrora tantos internacionais do sul do país, basta recordar José Rufino, Veiga Trigo, Rosa Santos, José Pratas, António Rola. E tantos arbitros espalhados por todas as divisões.
Beja e Évora chegaram a ter mais internacionais que Porto e Lisboa. Belos tempos...
Hoje em dia o Futebol profissional não se joga em todo o país, também os clubes do sul caíram.
Todo o poder futebolistico está no centro - norte.
Para quando teremos outra vez um clube alentejano nas provas profissionais? É bom sonhar... mais fácil será lá colocar um árbitro, mas até essa missão nao se afigura fácil.
Deixo aqui uma sugestão, a AFAlgarve, a AFBeja e a AFÉvora que se unam em questão de arbitragem, não andem a bater-se ano após ano uns nos outros, e sempre a descerem vários árbitros do sul. No norte está tudo aliado e conseguem lá manter mais árbitros assim. Temos que aprender qualquer coisa com eles...
Árbitro.
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