ILUSTRE DA SEMANA - ANTONIO FERNANDES

António Diniz Fernandes, estudante no 1º Ano do Curso de Turismo na Universidade do Algarve em Faro, 19 anos, natural de Sobral da Adiça, Concelho de Moura e residente em Évora é o Ilustre desta Semana.
A inclusão da arbitragem na vida de António surgiu quando o seu pai, Sebastião Fernandes (Observador de 2ª Categoria da FPF) o convenceu a tirar o curso de Árbitro de Futebol 11 quando António Fernandes decidiu deixar de jogar futebol e como gosta muito de futebol, pensou que esta fosse uma boa maneira de continuar ligado à modalidade e quem sabe vir a desfrutar de outras realidades, até porque sempre lhe despertou curiosidade como seria ser Árbitro e estar naquele papel. António Fernandes jogou futebol 11 no Lusitano Ginásio Clube no Campeonato Nacional de Iniciados e tirou o Curso de Árbitro de Futebol 11 no ano de 2004, cujo patrono foi José Espada e o mesmo foi lecionado em Évora.Como Árbitro Principal tem apitado poucos jogos dado que só este ano começou a apitar com mais frequência. Como Arbitro Assistente Antonio Fernandes considera como um dos momentos mais importantes da sua curta carreira na arbitragem a participação como AA Nº1 no jogo do título da Divisão de Honra da época passada, o emocionante “O Calipolense” vs "União Montemor", jogo esse que opunha os dois primeiros classificados e que se encontravam em igualdade pontual e que acabou empatado a dois golos com a equipa forasteira a marcar o tento da igualdade ao cair do pano. Penso que a nomeação para este jogo veio premiar a excelente época realizada pela sua equipa de arbitragen que acabou por culminar com a subida do seu chefe á 3ª Categoria Nacional.
António ainda está na arbitragem à pouco tempo, está somente na quarta época mas guarda como um marco importante a sua classificação em 1º Lugar na época passada na 2ª Categoria Distrital, não só pela sua classificação mas pela minha tenra idade em comparação com os seus restantes colegas.
O seu pai é indiscutivelmente uma das pessoas mais importantes para António a nível de arbitragem porque tem sido a pessoa que lhe tem ensinado a grande maioria daquilo que sabe de arbitragem, pois é como se tivesse um professor em casa, e para além de ser como um “professor” para António, tem sido uma das pessoas que o tem apoiado incondicionalmente nos momentos menos bons e cultivando a ideia de trabalhar sempre com humidade. A outra pessoa é o Hugo Quintino, pegou no António com 17 anos acabados de fazer para formar equipa quando ninguém dava nada por ele. Já é o 3º ano consecutivo que az parte da equipa dele e para além chefe de equipa é um grande amigo, quase como um irmão para António, pois três anos na mesma equipa já começa a ser algum tempo e criam se laços importantes. O Hugo tem igualmente um importante papel na sua evolução enquanto Árbitro, é também com ele que tem aprendido grande parte do que sabe, está sempre a alertar-lo para o que deve melhorar para se tornar num árbitro cada vez melhor.António Fernandes encontra-se neste momento na sua situação mais difícil enquanto Árbitro, pois para poder conciliar os estudos com a arbitragem todas as semanas desloca-se de Faro para Évora, e o tempo para estar com a família e com os amigos tem sido muito pouco. É muito cansativo viajar ao final da semana de Faro para Évora e durante o ao fim de semana não ter tempo para estar com as pessoas de quem mais gosta.António Fernandes diz com toda a certeza que deve a Hugo Quintino a experiência espectacular que tem sido participar em jogos de nível nacional que muito têm contribuído para a sua evolução enquanto árbitro e que tanto tem contribuído para cada vez mais “alargar os seus horizontes”. Uma das ambições de Fernandes passa por atingir rapidamente os patamares nacionais, mas trabalhando sempre com humildade, serenidade e ouvindo os conselhos dos mais experientes e consciente de que não vai ser nada fácil devido à qualidade dos outros concorrentes.António faz ainda uma chamada de atenção para os jovens que como ele, escolheram o caminho da arbitragem, que não desistam às primeiras dificuldades que encontrem, porque este mundo é feito de sacrifícios, por vezes algo ingrato, mas está nas mão da "nossa" geração tentar dar outra imagem à arbitragem portuguesa, porque o futuro está nas mãos dos mais novos, e o futuro somos "nós". Vamos lutar pelos nossos sonhos até ao fim, porque afinal de contas é o “sonho” que comanda a vida!
O "Apito de Lata" alia-se a António Fernandes na chamada de atenção que ele deixa na sua passagem pelo Ilustre da Semana e ao mesmo tempo deseja-lhe as maiores felicidades para a sua vida e como o próprio diz, para que consiga atingir os seus objectivos da melhor maneira possivel.