quarta-feira, 24 de março de 2010

HOJE FALO EU DE ARBITRAGEM (2) - RUI MENDES

No nosso distrital onde é a minha realidade, onde vivo o futebol e já vivi muitos jogos e tenho uma imagem muito ampla dos nossos árbitros, é impossível falar num modo geral porque há os bons, os maus, os que tem objectivos, os que tiram uns dinheirinhos para pagar as contas, os dignos e os de uma maneira simpática vou lhe chamar os não dignos.
Falando um pouco no que referi do parágrafo anterior, tenho uma maneira muito clara dos nossos árbitros porque mais criticas que possam ouvir, há qualidade nestes homens de preto, tem que haver é metas a atingir e objectivos por cumprir é como uma equipa de futebol, eles também são uma equipa e tem que haver estratégias, regras, tácticas e todo esse regimento para que no campo possam corresponder da melhor forma e neste contexto penso que há equipas de arbitragens que podem subir alguns patamares.
Mas pelo contrário também á aqueles que são limitados, nem sei bem como falar deles, apitam por apitar nem se chateiam muito com a coisa, funciona mais ou menos assim, se o jogador cair é falta, se gritar falta é, não complicam muito nesse aspecto e costumam ser caseiros ainda assim não levem com uns nomes da parte da assistência.
O que eu tenho notado ultimamente são nos novos árbitros e até estagiários, penso que estamos perante uma boa geração, estou muito optimista perante a qualidade destes homens do apito.
Abordando agora o factor psicológico, talvez seja o aspecto mais importante para um árbitro equilibrado e regular, há jogos em que nem sempre os jogadores ajudam a sua tarefa por vezes é o publico e até por vezes são eles próprios automatizarem reconhecendo um erro depois compensar da pior forma, depois é claro que tudo comece a descambar, o árbitro tem que saber controlar emoções e o seu estado de espírito, gerir bem o jogo com critérios bem vincados na sua forma de actuar.
O diálogo, é importante a interacção dos árbitros com os jogadores e vice-versa, penso que a maior parte dos jogadores tem educação, civismo e cultura para compreender as razões de um árbitro, como por vezes tarefas complicadas, mas de facto num modo geral nesse aspecto dou nota negativa, não existe praticamente dialogo quando assim deve-se preceder, ou será que são os árbitros com falta de capacidades para tal? Falamos a mesma língua meus senhores ou será que por mais que um árbitro tente se explicar ou de justificar os jogadores não aceitam essa decisão, idealizando sempre que estão correctos...?
Dou por terminado a minha opinião, nunca individualizando ninguém desejo a todos os intervenientes de futebol do nosso distrito, a melhor sorte para este terminal de época e que o futuro sorria do vosso agrado, um bem-haja.
Rui Mendes “Baresi”
(Ex. Jogador do Atlético de Reguengos e Perolivense)

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