sexta-feira, 20 de julho de 2007

«NUNCA PASSEI POR ALGO ASSIM», OLEGÁRIO BENQUERENÇA

Olegário Benquerença foi a última pessoa para quem Fehér olhou antes de cair inanimado no relvado. Tinha acabado de ver um cartão amarelo, esboçou um sorriso irónico para o árbitro e perdeu a consciência. Um momento trágico que o juiz nunca vai esquecer.Em declarações à SIC Notícias, Olegário Benquerença recordou os últimos instantes de vida do malogrado atleta e não escondeu a emoção por tão trágico momento: «O cartão amarelo foi absolutamente pacífico, não houve qualquer tipo de discussão. O cartão foi mostrado porque ele retardou o recomeço do jogo. Sorriu e caiu inanimado e daí a minha surpresa quando o vi cair. O sorriso e a forma como olhou para mim não faziam prever o que se passou a seguir».O árbitro confessou ter-se apercebido de que algo de anormal se passava quando viu a forma como Fehér caiu no relvado: «Percebi que algo de grave se passava. Porque quando um jogador cai ou simula uma queda, mexe-se e ele ficou completamente inanimado».As especulações de que a reanimação e o transporte para o hospital tenham sido lentos, não merecem, na sua opinião, qualquer crédito: «Tudo foi feito e da melhor forma possível».Chocado, o árbitro confessou que nunca vai esquecer este momento da sua carreira: «Nunca passei por nada assim. Nada se pode comparar com a perda de uma vida humana. Foi demasiado marcante e foi sobretudo triste ver o sofrimento e o desespero dos outros jogadores e dos que o tentavam salvar».

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