terça-feira, 27 de março de 2007

CUSIOSIDADE

Todos sabem que um árbitro necessita de uma moeda para a escolha de campo e de bola antes do início do jogo. Mas 10 mil não serão um pouco para o… exagerado? Álvaro Moguera Coronado acabara de dirigir o encontro do campeonato distrital de Huelva (sudoeste de Espanha), entre as equipas do La Redondela e do Olont quando recebeu os 100 euros de prémio de jogo… mas na forma de 10 mil moedas de um cêntimo. O delegado do clube anfitrião, José Carlos Quintanait justificou que se tratava de uma forma de protesto contra as arbitragens de que o clube se queixa ter sido alvo durante a presente temporada (talvez valha a pena assinalar que o La Redondela é o último classificado da sua série e que perdeu por 5-0 frente ao Olont). “Os directores do clube passaram toda a semana a trocar notas em bancos, lojas, bares e supermercados da cidade até ter-mos 10 mil moedas”, explicou Quintanait. Evidentemente, Coronado, denotando não ser um adepto das slot machines, não aceitou essa forma de pagamento. Cá entre nós, um cêntimo é um cêntimo...Mas nada disso conta quando comparado com a história de outro árbitro, o experiente juiz brasileiro Marcelo de Lima, cujo profissionalismo se revelou a toda a prova. Com a mulher e três filhos, a caminho do encontro Flamengo - Madureira, que ia dirigir, o carro de Marcelo de Lima foi alvo de uma emboscada e o juiz foi obrigado a conduzir, sob a ameaça de uma arma de fogo, até uma zona remota da cidade. “Levaram-me tudo: telemóvel, carteira e o próprio carro. Contudo, pedi-lhes que me deixassem o apito e o meu equipamento”. O juiz, mesmo após uma experiência que muitos consideram traumatizante, dirigiu-se ao estádio do Maracanã, onde veio a arbitrar o encontro. Notável... Não que isso interesse muito, mas o Flamengo venceu por 4-1 (isto foi só para introduzir uma fotografia do jogo...).

Fonte: Futebol acima de tudo;

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